A relação mestre e discípulo é o modelo bíblico do verdadeiro discipulado. Talvez essa relação seja vista de maneira desconfiada atualmente, pois o olhar de certa parte da sociedade moderna revela desconfiança para qualquer proposta em que, de um lado, haja alguém que ensine; do outro, alguém que imite.
Talvez ainda, esse fastio contemporâneo tenha a ver com ideias pedagógicas críticas que veem uma “relação de opressão” entre mestre e discípulo, professor e aluno. Infelizmente, essas ideias modernas têm descaracterizado o ideal bíblico de discipulado.
O ensino bíblico mostra que é necessário que haja alguém experiente e idôneo que ensine e pessoas dispostas a aprenderem com o objetivo de atingir a “estatura de varão perfeito” (Ef 4.11-14). Na fé cristã, a relação entre o mestre e o discípulo é atemporal. O nosso mestre por excelência é o Senhor Jesus. Espere-se que os crentes mais experientes atuem no sentido de ensinar aos mais novos a imitarem o nosso Senhor e Salvador (1 Co 11.11).